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Escolhidos para transformar o mundo


Jesus deixou bem claro que devemos ser o sal da terra e luz do mundo. (Mt 5.13-16), por isso, o povo de Deus pode influenciar o mundo com o poder do evangelho:

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. (Rm 1.16).

Quando o evangelho e vivido e pregado como a pureza do sal, a igreja torna-se o tempero adequado para esse mundo cruel e carente de Deus. Assim é expresso o “eterno propósito de Deus em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Ef 3:10,11).

E isso porque somos um povo a quem Deus escolheu para ser peculiarmente Seu:

Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1 Pd 2:9).

Assim como o sal precisamos apresentar total pureza:

Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras. (Tt 2:11-14).

Dadeus Grings[1] em seu livro “Mateus: o evangelista da felicidade”, faz uma referencia ao assunto da seguinte forma:

“O Evangelho é salvação para os homens, na medida em que for aceito em sua pureza. Se, porém, começar a ser pisado por ideologias e atitudes mesquinhas, tornar-sá escorregadio e fará cair drasticamente. É o sal que perdeu o seu sabor e é jogado fora pisado pelos homens.”

A essência do puro sal torna tudo mais puro e quebra todo tipo de contaminação como ocorreu em Jerico através do profeta Eliseu:

“E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é boa a situação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril. E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Sararei a estas águas; e não haverá mais nelas morte nem esterilidade. Ficaram, pois, sãs aquelas águas, até ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha falado. (2 Rs 2:19-22)”.

O sal para fazer efeito precisa ter sabor, provoca sede, por isso o mundo olha para nós, para o nosso testemunho, nossas atitudes e nossas condutas buscando encontrar a Jesus. O verdadeiro discípulo de Cristo, manifesta sua fé através da sua conduta pessoal.

Edir Macedo[2] em seu livro “O discípulo do Espírito Santo”, faz menção da conduta do discípulo de Cristo diante do mundo, se expressando da seguinte forma:

A integridade revela uma conduta exemplar diante da sociedade em que vivemos. É um testemunho de vida que faz as demais pessoas glorificarem a Deus. Quando um jovem está com boas notas na escola, imediatamente, procura-se saber a sua origem ou quem são seus pais; há interesse em saber mais a seu respeito e há admiração pela sua inteligência. Da mesma forma acontece quando a pessoa tem uma conduta integra diante das outras: há admiração e simpatia para com ela, e nisso Deus é glorificado.

Guilherme Seolin[3] Dias em seu livro “Luz do Mundo e Sal da Terra” comenta sobre o fato de que todo discípulo de Cristo reflete Sua Maravilhosa Luz:

Ninguém pode ficar sem notar a luz. Quanto mais trevas, mais resplandece a luz. Somos a luz do mundo e, devido ao brilho, nos &2stacamos e sobressaímos. Todos olham para nós. Então, devemos ser a diferença. Em João 8.12 - "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida". A palavra grega fwv (phos - luz) significa brilhar ou tornar manifesto2. Neste versículo é usada especialmente a respeito de Jesus, como o grande Salvador do mundo, que trouxe vida a humanidade. O mesmo phos é usado em João 1.4-5- "Nele (Jesus) estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" - acréscimo meu, entre parênteses. Então, Cristo é a Luz do mundo, nós que somos seus discípulos e o seguimos já não andamos mais em trevas, pois temos a luz da vida em nosso ser; então refletimos o brilho da única e verdadeira Luz - Jesus Cristo. Somos, portanto, Luz do mundo. Resplandecemos a Cristo! O apóstolo Paulo escreve aos coríntios sobre quem é o centro de sua pregação. “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus". (2 Co 4.5). Em nosso falar, em nosso andar, em nosso agir, em nosso ser, pregamos a Cristo Jesus, ou, pelo menos, deveríamos.

Somos luz porque Jesus brilha através de nós, uma vez que por Ele fomos iluminados:

Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, (Ef 1:18,19).

 

Ser luz é ser instrumento de Deus para abençoar a sociedade em que vivemos:

Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim. (At 26:18).

 Jesus nos salvou desse mundo para servirmos de exemplo a esse mundo, por isso, ser luz e fazer a diferença em um mundo corrupto e decadente:

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. (Ef 5:11-13).

Fomos escolhidos para transformar o mundo sendo testemunhas de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus. (2 Co 5:19,20).

Por isso Pedro nos exorta para que não sejamos “ociosos e infrutíferos”:

Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos (2 Pd 1:5-8).



[1] Dadeus Grings, Mateus: o evangelista da felicidade, pg 49 - EDIPUCRS – Porto Alegre - 2002

[2] Edir Macedo,O discípulo do Espírito Santo - UNIPRO Editora - São Paulo - SP

[3] Guilherme Seolin Dias, Luz Do Mundo E Sal Da Terra - 2ª Edição - 2016

De nosso livro:
Evangelismo e Discipulado: Cuidados no preparo para a obra de Deus 
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